quarta-feira, 17 de junho de 2015

Cataratas do Iguaçu e Parque das Aves

Continuando a história da viagem a Foz do Iguaçu, na manhã de sexta feira acordamos depois das 07:00h, que pra nós já é tarde, e fomos tomar café.

O belo Golf Restaurante lembra uma taberna, com belos lustres e amplo espaço com capacidade para 120 pessoas. O café contava com diversos tipos de pães, frios, omelete, ovos mexidos, bacon, sucos variados, iogurtes,  frutas e até pão de queijo, além dos bolos e nos deixou mal acostumados pelos próximos três dias.

O interior do Golf Restaurante.
A programação de sexta feira

Terminado o café fomos conhecer a agência que ficava ali perto. Fomos muito bem recebidos e de cara nos arrependemos de termos ido de táxi ao Paraguai, pois os preços deles eram melhores e o motorista teria nos acompanhado o tempo todo. Definimos que naquele dia iríamos para o Parque Nacional do Iguaçu e também  para o Parque das Aves, que fica em frente, do outro lado da rodovia. O preço apenas do transporte ida e volta ficava em 60 reais para os dois, valor muito bom. Combinamos de sair 10:00h, voltamos para o quarto e nos arrumamos.

Nosso motorista foi um dos donos da agência, que é guia de turismo e no caminho foi contando um resumo sobre a cidade de Foz do Iguaçu e do parque, e ao chegarmos em frente ao Parque das Aves nos disse que ao final do dia nos faria uma pergunta sobre o que ele explicou e caso acertássemos ganharíamos um passeio. Claro que eu só disse a ele que também era guia e que tinha facilidade de memorizar estas informações ao fim da viagem, hehehe.

Baseado em sua experiência o combinado foi que ele voltaria para nos buscar em frente ao portão do Parque Nacional às 15:00h, mas me deu seu cartão em caso de terminarmos antes do previsto.

Parque das Aves

Mapa na entrada do Parque das Aves sinalizava o trajeto.
A entrada do Parque das Aves custa 24 reais para brasileiros, 34 para estrangeiros e 6 reais para moradores de Foz, e só aceita pagamento em dinheiro. O esquema é muito legal, com muitas aves e um circuito único que faz você ver todas as atrações sem risco de perder alguma coisa. Em alguns momentos o caminho passa por dentro dos enormes viveiros e você tem a experiência de estar juntos dos pássaros. Para quem gosta de pássaros é um passeio imperdível.

As fotos e vídeo abaixo resumem este passeio:

Os viveiros são grandes e simulam as condições dos habitats dos pássaros.

A passarela conduz pelas atrações. Detalhe da Jumbo com uma garrafa de água mineral grande.

Flamingos.

Estas placas anunciavam o plantio do palmito Pupunha.
Os mutuns eram curiosos, se aproximando sempre que alguém chegava na grade.

Bastante curiosos.
 
Os tucanos são bastante exibidos, chegando a fazer pose para as fotos.

Love is in the air...

Esse papagaio ficou brincando com a Milla. Ela abaixava a cabeça e ele imitava. Se deixassem ela o traria pra casa...

Arara na atração principal que é o grande viveiro onde se entra.

Araras curiosas com a gente.

Família barulhenta.



O Pré histórico Casuar. Esse bicho é brabo...
Aranha caranguejeira.

Araras mansas em área aberta do parque. Foram resgatadas de traficantes e muitas não podem mais voar.

Arara mansa que pacientemente tira fotografias com os visitantes perto da lojinha.

Amiga da outra arara passeava pelas mesas da lanchonete.
Ao final do caminho os visitantes chegam à lanchonete e à loja do parque, que conta com diversos souvenirs para todos os gostos e bolsos.

Destaque para o tronco de árvore fossilizado em exposição.

O belo tronco fossilizado. A superfície foi polida.

A placa é auto explicativa.
Parque Nacional do Iguaçu

Atravessando a rua chegamos à entrada do Parque Nacional, onde compramos nossos ingressos. A entrada custa 30 reais para brasileiros, 51 reais para estrangeiros, 40 reais para cidadãos do Mercosul e 09,50 para moradores de Foz, tudo com direito ao transporte interno via ônibus do parque. A entrada pode ser paga com cartão de crédito e débito.

Mapas turísticos à disposição no parque.
Existem dois tipos de ônibus, os fechados e os de dois andarem estilo inglês, eles passam com bastante frequência e param em todos os pontos do parque, e na cancela de embarque existem mapas para distribuição que mostram todos os atrativos do parque.

O início do passeio foi a bordo do ônibus fechado.
 A última parada fica em frente ao único hotel dentro do Parque, e em frente ao início das passarelas do circuito das cataratas. É um caminho com diversos mirantes, e belas vistas de vários pontos das quedas, com direito a vista dos circuitos dentro do parque argentino.  Em algumas delas se pode ver os barcos que fazem o famoso passeio perto das quedas, que decidimos não fazer em parte pelo preço, em parte pela gripe forte que a Milla apresentou na véspera da viagem. No meio do caminho existe uma lojinha. Com paciência dá para esperar sua vez de tirar uma foto nos mirantes com as quedas ao fundo.
 
O Hotel que fica dentro do parque.
Uma ampla passarela leva aos mirantes.

A primeira vista das cataratas já é impressionante, mas é apenas o aperitivo do que vem depois.

Esta foto é quase obrigatória, fazem fila para isso.

Aproveitei e tirei uma foto bem da beira.

Não gostei desta placa. Considerando que só dá para passar por ali...

O final da passarela fica bem perto da queda, e é impossível não ficar molhado. neste Ponto a Milla ficou esperando na parte seca por medo de piorar da gripe. Ali tem um ponto de venda daquelas capas de chuva descartáveis, para quem faz questão de usar. A vista é indescritível, o tipo de passeio que todo mundo deveria fazer uma vez na vida. Ali decidimos que não iríamos visitar o lado argentino, pois consideramos as vistas de certa forma redundantes em relação ao lado brasileiro, e o custo do passeio não compensaria(70 reais só de cada ingresso).

A queda vista bem de perto no início da passarela.

Aqui ainda dava para tirar uma foto seco...

Aqui pode esquecer, tudo estará molhado.

A passarela segue até a beira da queda.

Final da passarela. Se prestar atenção dá pra ver o rio lá embaixo.

Vista da base do elevador panorâmico.

Vista mais ampla de cima do elevador.
 Ali também existe uma lanchonete e lojas , além de sanitários e o elevador panorâmico que leva à continuação do caminho. O ponto final deste passeio é no restaurante Porto Canoas, que conta com uma varanda de onde se avista o Rio Iguaçu antes das quedas. A vista é muito bonita mas não achamos que valia a pena almoçar lá. O preço é 47 reais por pessoa e o buffet é um self service trivial, são poucas opções de prato e pelo preço poderiam oferecer uma variedade e qualidade melhor.

Descemos no ônibus de dois andares. Vento gelado, péssimo para quem está gripado.

Na saída este carinha queria uma carona.
 Veja um resumo das filmagens abaixo:




Na descida resolvemos ao invés de voltar direto para o hotel seguir para o centro de Foz, almoçar e dar uma andada pelo centro, e foi isto que fizemos. No motorista nos levou a uma churrascaria local. A caminhada pela Avenida Brasil rendeu algumas compras, eu trouxe uma botina nova e a Milla uma bota para ela e uma blusa de presente para a minha sogra.

Vimos que o centro oferece roupas de várias marcas a preços variados. A oferta de calçados é muito boa também. Fomos a um mercado comprar refrigerante e água, para não usar os do frigobar do hotel que tinham preços abusivos.

Como almoçamos tarde, neste dia acabamos não jantando e nem lanchando, e com isto perdemos a última oportunidade de conhecer a charmosa forneria italiana do hotel, pois no dia seguinte planejávamos ir conhecer a Argentina.

Esta história será contada no próximo post.

Te vejo na trilha!

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