Andar por aí, sem pressa ou meta para atingir, é uma das coisas mais relaxantes que se pode fazer, e frequentemente proporciona experiências muito interessantes.
A liberdade de aproveitar plenamente as sensações da estrada, em suas cores, formas, sons e cheiros atrai caminhantes e aventureiros como eu por todo o mundo. Viajar a pé é muitas vezes uma experiência espiritual, e certamente de auto conhecimento, pois o ritmo da jornada permite reflexões impossíveis por meios mais modernos de deslocamento.
As pessoas estão sempre correndo, tentando chegar em tempo recorde a seus destinos, e perdendo coisas importantes no processo. Uma verdade há muito esquecida é que a viagem começa quando se começa a planejá-la, e tão importante quanto a chegada(ou mais) é o caminho em si.
As pessoas estão sempre correndo, tentando chegar em tempo recorde a seus destinos, e perdendo coisas importantes no processo. Uma verdade há muito esquecida é que a viagem começa quando se começa a planejá-la, e tão importante quanto a chegada(ou mais) é o caminho em si.
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Anu preto, belo pássaro que é presença constante nos sertões brasileiros. |
O sucesso de grandes caminhadas como a Trilha Inca de Macchu Picchu ou o Caminho de Santiago de Compostela é uma prova de que nos tempos atuais ainda há espaço para esta antiga forma de jornada. Sonho um dia explorar a Estrada Real, o antigo caminho do ouro, nossa ainda tão pouco conhecida grande caminhada, apelidada de Caminho de Santiago brasileiro, com seus 1500km. Até lá, diversos outros destinos me esperam.
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Casal de pica paus repousa em um galho no meio da estrada. |
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Maritaca curiosa com o zoom de minha lente. |
Em todas estas andanças, procuro sentir o caminho conforme sigo, com a mente limpa, aberta às informações que vou recebendo, registrando na memória, no bloco de notas, e muitas vezes na lente da câmera, as paisagens, os seres da floresta, os habitantes dos locais por onde passo e cenas de seu cotidiano e esta colcha de retalhos vai formando o conjunto de minhas experiências.
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Bando de tucanos em uma árvore do outro lado do lago. Esta cena passaria despercebida caso estivesse com pressa. |
Se você se identificou com o que leu aqui, eu o convido a partilhar o caminho.
Te vejo na trilha!
É isso aí André, sempre que posso, procuro fugir para o "mato", isso me recarrega as energias.
ResponderExcluirPois é, fugir da zoeira da vida moderna é necessário.
ResponderExcluirAbraço.