segunda-feira, 2 de novembro de 2015

O aventureiro em Fernando de Noronha



Caramba, eu vou pra Noronha!

No início deste ano ganhei um presente da minha mãe. Uma viagem para Fernando de Noronha, um dos destinos turísticos mais bonitos do mundo e um sonho desde o início da adolescência.

A viagem estava marcada para meados de setembro, e apesar de ter bastante tempo para me programar e estudar a respeito do local, somente às vésperas da partida caiu a ficha e fui ler sobre o arquipélago.

Defini um roteiro em que pudesse registrar um pouco de tudo e conhecer os vários atrativos , tanto naturais quanto históricos. Conforme pude comprovar, uma viagem de 4 a 5 dias se bem programada cumpre esta tarefa.

Antecipando mergulhos de exploração de rochedos e praias, além do equipamento básico de snorkeling levei uma prática bolsa estanque para fotografar debaixo d'água. Por sorte havia um modelo feito especificamente para minha Canon e custava cerca de 70 reais, um solução eficiente e barata se a idéia não for fazer mergulho autônomo.

Bolsa estanque usada nos mergulhos da viagem.

Chegando em Noronha

O lugar é realmente dotado de magníficas paisagens e merece toda a fama que tem. Apesar do território pequeno (13km2) a variedade de atrativos deste arquipélago vulcânico proporciona fotos fantásticas e experiências muito interessantes, principalmente pelo próximo contato com diversas espécies animais. A chegada já é um espetáculo, do meio do oceano surgem aquelas formações rochosas inconfundíveis, com praias de águas azuis.

Nossa pousada ficava na Vila do Trinta, bem perto da Vila dos Remédios, que é o centro nervoso da ilha, onde se concentram os bares e restaurantes. Ali também se alugam buggys, bicicletas e motos elétricas. Se você não tem roteiros agendados com agências para todos os dias de estadia vale a pena considerar o aluguel para se deslocar até as praias.

Falando em bares, nem todos aceitam cartões, principalmente os que ficam nas praias mais distantes, então leve dinheiro para evitar problemas. A maioria dos preços são compatíveis com estabelecimentos no Rio de Janeiro, alguns são mais caros. As pousadas em geral têm frigobar, mas não tem nada dentro. Eles sabem que todo mundo vai fazer comprar nos mercadinhos.

Existem ruínas de diversos fortes ao redor da ilha principal, em variados estados de conservação. A ilha já foi domínio da Holanda, e as origens destes fortes vem desde esta época. Fiz questão de visitar e registrar todos eles.

Destaques


  • Pude conhecer a maravilhosa Praia do Sancho, que realmente mereceu o título de praia mais bonita do mundo e nadar em suas lages de pedra(imperdível);
  • Nadei e fotografei bastante vida marinha nas pedras da Praia do Meio;
  • Assisti ao pôr do sol do alto do forte do Boldró(chegue 30 minutos antes ou não sobrará lugar para fotografar);
  • Explorei o forte de Nossa Senhora dos Remédios, o mais conservado da ilha, com acesso pela Vila dos Remédios;
  • Nadei com tartarugas na Praia do Sueste (e com lagostas e cardumes de sardinhas);
  • Fiz um agradável passeio de barco que percorria todas as praias de fora e onde fomos brindados com a visita de golfinhos por duas vezes;
  • Experimentei o famoso plana sub(pranchinha) passando por cima de recifes, lages de pedra e até um naufrágio;
  • Rodei toda a ilha dirigindo buggys, os mapas fornecidos no aeroporto e na pousada foram de grande ajuda para que não perdesse nenhuma atração;
  • Conheci o peculiar Museu do Tubarão e fiz compras em sua lojinha;
  • Assisti a uma palestra no projeto Tamar onde aprendi sobre as tartarugas marinhas. Toda noite oferecem uma palestra diferente, começando às 20:00.
Conclusão

É uma viagem muito interessante, embora seja um destinos turísticos menos acessíveis do país. Para viajar a Noronha e aproveitar ao máximo a experiência é preciso ter consciência de que algumas concessões deverão ser feitas. É uma reserva natural, algumas conveniências não estarão disponíveis e por estar a 500km da costa nem tudo é encontrado à venda. Se você puder aceitar esta realidade diferente não terá problemas. Eu me diverti bastante e voltei com duas centenas de fotos tão boas que tive muita dificuldade em selecionar quais entrariam neste post.

Um resumo da viagem:

Interior do curioso museu do tubarão.
A vila de Nossa Senhora dos Remédios vista do interior do forte de mesmo nome.
Mabuya, lagartinho onipresente na lha.
O furtivo mocó pegando sol no fim da tarde.

A bela vista do mirante dois irmãos.
Tartaruga na praia do Sueste.
O buraco da Raquel.
Golfinhos acompanham o barco.
Palestra no projeto Tamar.
Peixes coloridos nas pedras da Praia do Meio.
O mar impressionante da Praia do Boldró.
Pôr do sol visto do forte do Boldró.
Não pude evitar de compartilhar mais fotos de Noronha. Então se estas fotos atiçaram sua curiosidade, tire alguns minutos para assistir aos videos abaixo com uma grande coletânea da viagem. Espero que goste.



Te vejo na trilha!

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